A ARROGÂNCIA DE DONALD TRUMP

 

Não é novidade para ninguém que os norte-americanos são um povo muito prepotente e que eles se acham os donos do mundo. Também não é novidade para ninguém que o atual presidente dos EUA, o empresário e apresentador de TV, Donald Trump, é um sujeito extremamente radical de extrema-direita e que também se acha superior a tudo e a todos. 

Pois então.  Trump foi eleito para um segundo mandato presidencial e tomou posse no dia 20 de janeiro de 2025. E nem bem assumiu a cadeira de presidente da maior potência do mundo e já disparou vários decretos, deixando muita gente apavorada em seu país e mundo afora. 

A começar por um decreto em que ele anula a possibilidade de filhos de imigrantes nascidos em solo americano a ter cidadania no país. Esta é uma lei garantida na constituição americana e tem mais de 150 anos. 

Trump em seu discurso de posse deixou explícito a que veio. Falou em anexação do Canadá e da Groelândia e para quem achar pouco, quer dominar o canal do Panamá e o Golfo do México, que ele diz deve mudar o nome para Golfo da América.  Verdade ou mentira o fato é que Trump quer mesmo e a qualquer custo fazer valer o seu slogan de campanha, fazer a América grande de novo. 

Mas Trump não fica só nisso. Ele também afirmou que na sua gestão só haverá nos documentos oficiais dois gêneros, masculino e feminino, em um forte recado à comunidade LGBTQIA+. Mas se o caro leitor pensa que acabou, ainda tem mais, ele falou em meritocracia e afirmou ainda a truculência policial. 

Perguntado por uma jornalista da Globo News de como seria sua relação com o governo brasileiro e com os países latino-americanos nos próximos quatro anos, o republicano disse que "a relação é excelente": "Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todo mundo precisa de nós". 

Só por aí dá para a gente perceber o nível de arrogância do republicano e dá para imaginar o que nos espera nos próximos quatro anos. 

Porém o que foi mais constrangedor foi assistir parlamentares brasileiros como verdadeiros lacaios e lambe-botas se curvando para ter um lugarzinho na posse de Trump. Entre eles estavam os deputados federais, Nikolas Ferreira (PL), Eduardo Bolsonaro (PL), Carla Zambelli (PL) e muitos outros. Todos da extrema-direita bolsonarista. Porém o maior destaque foi a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, que foi a convite próprio e se dizendo representante do Brasil. Nada mais tosco do que tudo isso. 

O brasileiro precisa acabar com esse complexo de vira-latas, como bem frisou o jornalista Nelson Rodrigues. Não somos um povo inferior. O Brasil é um país rico e continental. Devemos ter orgulho do que somos. Afinal, quem precisa dos Estados Unidos e de Donald Trump? 

 

Haroldo Mendes – Jornalista e Psicanalista 

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